Única chapa à Reitoria da Universidade Federal defende autonomia

Há pouco menos de uma semana para a pesquisa de opinião, os três professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que integram a única chapa concorrente à Reitoria - nesta primeira etapa do processo - participaram de uma coletiva de imprensa virtual, nesta sexta-feira. Os professores Luciano Schuch, Martha Adaime e Cristina Nogueira falaram sobre suas propostas, defenderam a autonomia universitária, apresentaram-se à comunidade e responderam às perguntas enviadas por veículos de comunicação e pelos internautas.

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A realização da pesquisa de opinião está marcada para o dia 24 de junho. Podem participar docentes, estudantes e técnicos-administrativos da instituição. Esta parte do processo é alvo de duas ações populares na Justiça, que pedem a suspensão do processo eleitoral na UFSM, pois, no entendimento dos autores, há ilegalidades e desconformidades com a lei. Conforme as ações, o processo não respeitaria a proporção 70/30 (70% das escolhas dos docentes, 15% das escolhas dos técnicos-administrativos e 15% das escolhas dos estudantes), utilizando o voto paritário.

O professor Schuch, que é o atual vice-reitor da UFSM, ressaltou que a chapa se inscreveu em um edital público e que segue o cronograma. Ainda, destacou que as eleições se darão dentro do Conselho Universitário, e que qualquer docente poderá se inscrever nesta etapa. Schuch ainda reafirmou que acredita e respeita a lisura do processo e também das instituições, como o Poder Judiciário e a UFSM.

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A professora Cristina aproveitou para lembrar que está prevista a entrega da pesquisa de opinião em duas formas: com os votos paritários e com a proporção 70/30. Segundo eles, a pesquisa não tem vínculo com a eleição nos conselhos.

LISTA TRÍPLICE

A escolha dos três nomes que integrarão a lista tríplice que é encaminhada ao governo federal se dará pela eleição dos conselheiros. Segundo Schuch, as decisões do conselho e do governo federal serão respeitadas:

_ Os três defendem o mesmo projeto. O presidente pode escolher, caso formos eleitos, qualquer um dos três, pois todos estão aptos e vamos trabalhar juntos.